Etimologia
Sua denominação original era Aldeamento de Nossa Senhora das Montanhas, depois Vila do Espírito Santo de Morada Nova e desde 1925 Morada Nova.
História
Suas origens remontam ao século XVIII, quando nas proximidades do rio Banabuiú estabeleceram-se os colonizadores Alferes José de Fontes Pereira de Almeida e seu irmão Capitão Dionísio de Matos Fontes. Em torno dessa fazenda, denominada por seus proprietários de Morada Nova, formar-se-ia a povoação da qual teria origem ao Município. Evolução Política: A elevação do povoado à categoria de Distrito provém da Lei Provincial nº 1.719, de 2 de agosto de 1876, com a denominação de Espírito Santo, condicionando sua instalação à doação, pelos moradores, da casa na qual deveria funcionar a Câmara Municipal. Satisfeita essa exigência, instalou-se o Poder Municipal, tendo como data 17 de janeiro de 1877 e sendo eleitos os seguintes membros: 1) Presidente: Manuel Antônio Ferreira Nobre; 2) Vereador: Eduardo Henrique Girão; 3) Vereador: José Mateus Regino de Oliveira; 4) Vereador: José Carneiro de Sousa; 5) Vereador: José Crisóstomo de Sousa; 6) Vereador: José Raimundo Evangelista; 7) Vereador: Antônio Elias Saraiva de Brito; 8) Secretário: Antônio Jorge de Oliveira Façanha; 9) Procurador: Joaquim Victor Carneiro; 10) Fiscal: Raimundo José Cavalcante; 11) Suplente de Juiz: Manoel Antônio Ferreira Nobre; 12) Suplente de Juiz: Conrado Balbino da Silva Girão; 13) Suplente de Juiz: Plácido Francisco de Assis Andrade. Além do projeto do qual resultaria a elevação do povoado à categoria de Vila, houvera tentativa similar, de autoria do Legislativo Provincial, mas propondo a denominação de São Crisólogo, o que não merecera aprovação graças aos protestos do Deputado Joaquim Pauleta Bastos de Oliveira, e inclusão, de sua autoria, do nome Espírito Santo (29/06/1876). A elevação do Distrito à categoria de Município, com a denominação de Morada Nova, provém da Lei Estadual nº 2.336, de 3 de novembro de 1925, tendo sido instalado a 6 de janeiro de 1926. Igreja: As primeiras manifestações de apoio eclesial têm como precedente requerimento formulado pelos fazendeiros Alferes José de Fontes Pereira de Almeida e seu irmão Capitão Dionísio de Matos Fontes, requerimento esse endereçado a D. João da Purificação Marques Perdigão, Bispo de Pernambuco, solicitando permissão para edificação de uma capela no reduto, e a ter como padroeiro o Divino Espírito Santo. Concedida a autorização, dever-se-iam iniciar os respectivos trabalhos, porém, à vista de desentendimento por parte dos requerentes irmãos, quanto à localização do templo, prolongaram-se as querelas. Convocados, então, os demais habitantes do reduto, no sentido de opinar a respeito, apresentou-se como vencedor o local preferido pelo Alferes José de Fontes e constante de 25 braças em quadro, conforme escritura datada de 1º de janeiro de 1834, além de Segunda doação, constante de 300 braças, que seria feita pelo Capitão Dionísio de Fontes, cujo registro manteria a data de 29 de dezembro do mesmo ano.
Geografia
Clima
Tropical quente semiárido em todo o território com pluviometria média de 713 mm com chuvas concentradas de janeiro à abril.
Hidrografia e recursos hídricos
As principais fontes de água são o rio Banabuiú, os riachos Seco, Santa Rosa, Córrego do Corcunda, Aroeiras, Curral Velho, Barbada, do Palhano, Carnaúba, a lagoa da Felipa, os açudes das Flores, Curral Velho, Cipoada e ex-pirangi.
Relevo e solos
As principais elevações são: Serrote Pedra Branca, do Cumbe, do Olho d'Água, Calado e das Três Irmãs.
Vegetação
Composta por caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólia espinhosa.
Subdivisão
O município tem oito distritos: Morada Nova (sede), São João do Aruaru, Boa Água, Juazeiro de Baixo, Lagoa Grande, Pedras, Roldão e Uiraponga.
Economia
A economia de Morada Nova é baseada na agricultura de milho, banana, caju,algodão, mandioca, feijão, abacaxi e flores. A pecuária de bovinos, suínos e aves. Também foram registradas ocorrências de mica branca e ametista no seu território. Em localizazam-se mais de 45 indústrias.
Cultura
O principal evento cultural é festa do padroeiro: Divino Espírito Santo (21/05).
O principal evento cultural do Munício é a Festa do Vaqueiro, realizada pela Associação dos Vaqueiros em seus mais de 65 anos de existência.
Política
A administração municipal localiza-se na sede, Morada Nova.
Tiago Oliveira
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